domingo, 19 de maio de 2013

Diabetes tipo 2

     
"No meu tempo, a gente tinha que levantar pra ligar o video game"
"Sério?!"

       Também é denominada diabetes do adulto, pois sua maior incidência se dá em pessoas obesas com idade superior a 40 anos, mesmo que nos dias atuais tenha-se observado uma maior frequência em jovens, devido aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo da sociedade moderna. Esse tipo corresponde a 90% dos casos de diabetes.
       O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. Diferentemente da diabetes melittus tipo 1, há produção de insulina porém sua ação é dificultada pela sua produção insuficiente e pelo fato de seus receptores serem defeituosos. No diabetes tipo II, os adipócitos, os miócitos e os hepatócitos não atuam corretamente em relação à insulina, na membrana dessas células os receptores são defeituosos, impossibilitando a absorção de glicose por parte das células para ser armazenado e transformado em energia. Em consequência disso a glicose se acumula no sangue. O excesso de glicose sanguínea é chamado de hiperglicemia, um dos sintomas da diabetes. Outros sintomas são: a poliúria (micção frequente), glicosúria(glicose presente no sangue), polidipsia (sensação de sede), polifagia (sensação de fome) e perda de peso.
       Por não apresentar sintomas graves, a maioria dos casos de diabetes permanece sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de complicações. Cerca de 50% da população com diabetes não sabe que é portador da doença, permanecendo não diagnosticados até que se manifestem sinais de complicações. Por isso, testes de rastreamento são indicados em indivíduos que apresentam maior risco da doença: maiores de 45 anos; pessoas com sobrepeso e obesidade central; indivíduos com antecedente familiar de diabetes; hipertensão arterial; colesterol HDL d"35 mg/dLe/ou triglicídios e"150 mg/dL; história macrossomia ou diabetes gestacional; diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos; doença cardiovascular, cerebrovascular, ou vascular periférica definida.
     Pouca atividade física, má alimentação e excesso de peso também aumentam o risco da doença. Mudanças positivas no estilo de vida são efetivas na prevenção e controle da diabetes tipo 2. Essas mudanças são importantes, mas não conseguem controlar a doença, é necessário também o uso de medicamentos (falaremos em posts seguintes). Uma parte muito importante do tratamento de um diabético é a terapia nutricional, reduzindo a glicemia e consequentemente, a hemoglobina glicada (também falaremos sobre ela em posts futuros). O tratamento baseia-se nos princípios de uma alimentação saudável, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, visando o controle metabólico do portador de diabetes, a realização de atividades físicas regulares é uma excelente indicação pois melhora o controle metabólico, diminui a necessidade de hipoglicemiantes, auxilia os pacientes obesos no emagrecimento, além de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e melhorar a qualidade de vida.

#vamossalvarvidas Aline Rocha


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