sábado, 29 de junho de 2013

Transição epidemiológica


          O Diabetes vem aumentando muito em todo o mundo e segundo a revista Veja, em 2011, atingia cerca de 347 milhões de pessoas em todo planeta. Esse dado mostra que o número dobrou em, mais ou menos, 28 anos, sendo que muitas pessoas desconhecem que possuem a doença.


          A nível escolar, em geografia, é estudada a transição demográfica que consiste em uma mudança da faixa etária predominante da população, que varia bastante. É bem claro que, há anos atrás, a nação brasileira consistia em mais jovens e crianças e, hoje, a população de adultos e idosos vem aumentando significativamente. Com esse envelhecimento da população, tornam-se muito mais frequente os casos de doenças crônicas. O diabetes é um exemplo.

          O quadro epidemiológico brasileiro tem mudado muito. A população, que agora é velha, não morre mais por doenças virais e bacterianas como, por exemplo, gripe, tuberculose e varíola, mas sim de doenças crônicas (aquelas que não têm cura) como câncer, obesidade e diabetes.
         “O diabetes teve um aumento mais drástico em países insulares do Pacífico, que agora detêm os maiores índices do mundo. Nas Ilhas Marshall, uma a cada três mulheres e um em cada quatro homens têm a doença. A doença também é elevada no sul da Ásia, América Latina, Caribe, Ásia Central e norte da África e do Oriente Médio. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos apresentaram o maior crescimento, junto com a Espanha e Nova Zelândia. França, Holanda e Áustria apresentaram a menor elevação dos índices de diabetes.” Site da Revista Veja.

         Esses foram alguns dados de uma doença que tem afligido, cada vez mais, a população mundial. Vale lembrar que é fácil prevenir o Diabetes: exercícios físicos e uma boa alimentação são indispensáveis!

#vamossalvarvidas, Anna Lis

Referencias Bibliográficas:

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cetoacidose diabética

          Esse é um grave problema que os diabéticos podem desenvolver. Uma complicação que pode até levar a morte. Ela, normalmente, ocorre nas pessoas com diabetes do tipo 1, mas, eventualmente, pode ocorrer nos diabéticos do tipo 2.
          A questão é que, quando há baixa de insulina, a glicose não consegue ser utilizada como fonte de energia e o corpo humano então usa de outros mecanismos para manter-se vivo. Uma dessas outras formas é a formação de corpos cetônicos. Porém, a presença desses corpos cetônicos, no organismo humano, pode trazer uma grande variação de PH e tornar o sangue ácido, o que acaba comprometendo o funcionamento das células e desnaturando enzimas, pois o pH plasmático deve ser extremamente constante no organismo. 
          Que tal entender um pouco deste processo?
         Quando não existe um nível insulínico ideal no sangue, não conseguimos usar glicose como energia e por isso usamos outros recursos, não é?
           É isso mesmo. Um dos primeiros recursos do nosso corpo é usar o glicogênio (reserva energética animal composta por ligações do tipo α-1,4 e α-1,6 nas ramificações). Haverá no nosso corpo um pico de glucagon (hormônio oposto à insulina), e ativaremos a via da glicogenólise, que consiste na quebra do glicogênio em moléculas de glicose. Outro recurso também ativado pelo glucagon é a gliconeogênese, via metabólica que utilizará de compostos não-carboidratos para produzir glicose. Mas essas moléculas, assim como as que já existiam, irão  continuar livres pelo plasma e as células ainda continuarão “famintas”. A segunda opção do organismo, então, é a quebra de lipídeos (lipólise), ou seja, consumir gordura para continuar vivo. A gordura no ser humano está quase completamente reservada na forma de triacilglicerol (três moléculas de ácido graxo, associadas a uma de glicerol) e, na lipólise, essa molécula será quebrada em dois ácidos graxos livres e um monoacilglicerol. Esses ácidos graxos livres se movimentarão em direção as mitocôndrias celulares e lá sofrerão a β-oxidação. Após as sete reações sequenciais da β-oxidação, haverá liberação de moléculas de Acetil-CoA que deveriam participar do Ciclo de Krebs e seguir a via glicolítica para a formação de ATP, mas é aí que se encontra um problema. Lembra-se da primeira opção do nosso organismo, a gliconeogênese? Pois é, essa via utiliza uma molécula essencial do ciclo de Krebs, o oxaloacetato, e se essa molécula não se ligar ao Acetil-CoA, esse se dirige para a cetogênese, que formará os nossos “vilões”: os corpos cetônicos.
Ciclo de Krebs
          Não podemos considerá-los totalmente maléficos, afinal, como o corpo não está utilizando glicose, serão essas moléculas que fornecerão energia ao cérebro. Infelizmente, em excesso, irão desregular o pH plasmático e aí está o maior risco não só para o diabético,porem esse grupo de indivíduos estão mais suscetíveis a uma hipoglicemia e assim começar a produzir corpos cetônicos, e essa variação de pH pode levar à morte.
       A maior causa desta complicação vir a ocorrer é o uso de insulina insuficiente, ou seja, na insulinoterapia deste paciente deve haver um aumento da quantidade administrada no corpo. Está muito associada, também, a casos de alto estresse, pois nesse quadro ocorre desregulação hormonal e, assim, o organismo necessita de uma maior demanda de energia. Outra possibilidade que pode causar cetoacidose é o fato de uma pessoa desconhecer que é portadora de diabetes. Os sintomas, em geral, são muito parecidos com o da própria diabetes, como sede excessiva, aumento da quantidade de urina, pele seca, fadiga, halito cetônico e confusão mental.
          E então, entendeu um pouco de cetoacidose diabética? Se restou, ainda, alguma duvida é só perguntar nos comentários que responderemos. Cetoacidose é uma complicação diabética que pode, facilmente, ser evitada. Se você desconfia tê-la, vá a um posto medico. O diagnostico é tão fácil quanto o que é feito para detectar o Diabetes.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Medicação oral

          Em qualquer doença a medicação é extremamente importante para que o tratamento seja eficaz. Com o diabetes não é diferente. Antes da criação dos medicamentos para essa doença, a morte era quase sempre certa por causa de inúmeras complicações que essa patologia causa. Agora, essas medicações ajudam a retardar e também a prevenir esses problemas. Porém, é preciso se lembrar que existem 2 tipos de diabetes.
          Para o diabetes tipo 1 a medicação oral é ineficiente pois, na maioria dos casos, a insulina não é produzida. Ou seja, as pessoas afetadas necessitam da insulina e ela não existe na forma de comprimido, somente na forma injetável.
          Portanto, os medicamentos orais são usados para o tratamento da diabetes tipo 2.  Em muitos casos o exercício físico e a dieta não são suficientes para o tratamento, então é necessário a utilização dos medicamentos.  Nesse tipo, o paciente ainda produz alguma insulina e alguns fármacos tem a função de regular a produção de insulina ou regular a absorção de glicose.
          Esses medicamentos trazem não só uma melhora, mas também muitos efeitos colaterais como: retenção de líquidos, insuficiência cardíaca e obesidade.
         Existem diversos medicamentos no mercado. Aqui serão citados alguns exemplos, suas funções e seus efeitos colaterais :
• Sulfoniluréias: Fármacos que estimulam a liberação de insulina a partir das células beta do pâncreas. Foram as primeiras pílulas a serem criadas para o tratamento de diabetes. Seus efeitos colaterais incluem: hipoglicemia, dor de estomago e ganho de peso.
• Meglitinidas: Funcionam como as sulfoniluréias estimulando a liberação de insulina, porém em receptores diferentes e mais rapidamente. Adequado para picos de açúcar no sangue após as refeições. Efeitos colaterais são: hipoglicemia e ganho de peso.
• Biguanidas: Não afetam a liberação de insulina porém reduzem a quantidade de glicose produzida pelo fígado. Adequado para controlar os níveis de glicose entre as refeições. Seus efeitos colaterais são: náusea, diarreia e dor de estômago.
• Tiazolidinedionas: Existem muitas controvérsias, mas supõe-se que atuam baixando a resistência a insulina. Seus efeitos colaterais são: ganho de peso, anemia, inchaço nas pernas e tornozelo.
• Inibidores de Alfaglicosidase: Diminuem a velocidade de absorção da glicose que vem dos alimentos, diminuindo a glicemia pós refeição. Entre seus efeitos colaterais estão: problemas de estômago (como gases, distensão abdominal e diarreia.).
        Vale lembrar que muitos desses medicamentos podem garantir aos pacientes um funcionamento normal do seu corpo, mas também que cada pessoa é diferente, ou seja, nem sempre um medicamento que funciona para uma, vai funcionar para outra. Sempre se deve consultar um profissional da área, já que essa é uma doença que atinge cada vez mais as pessoas.

#vamossalvarvidas, Ana Carolina Plá


Referencias Bibliográficas:
http://www.danburyhospital.org/~/media/Files/Patient%20Education/patiented-portuguese/pdf_DiabetesBrazPort/DiabetesOralMeds_BrazPort.ashx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes#Tratamento
http://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=63812
http://saude.hsw.uol.com.br/diabetes-tipo-1.htm
http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/diabetes/ref1238131674836.html
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/novo_antidiabeicos_orais.pdf
http://saude.hsw.uol.com.br/diabetes-medicamentos.htm
http://saude.hsw.uol.com.br/medicamentos-diabetes-tipo-2.htm
http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/medicina/conteudo_288925.shtml
http://es.wikipedia.org/wiki/Meglitinida
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biguanidas
http://es.wikipedia.org/wiki/Tiazolidinediona
http://www.tiojuliao.com.br/Dias_Betty/dicas/dica23.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exenatida
http://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19265
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10001682

Diabetes Gestacional


        Além dos casos de diabetes tipos 1 e 2 já comentados em posts anteriores, outro tipo também encontrado com grande frequência é o diabetes gestacional, que é caracterizado pela hiperglicemia de intensidade variada, ou seja, pelo aumento do nível da glicose sanguínea diagnosticado durante a gestação. Normalmente, é um estágio pré-clínico de diabetes, pois as mulheres que apresentam diabetes gestacional têm tendência a desenvolver diabetes tipo 2 posteriormente. Esse estado é detectado nos exames feitos no período pré-natal.
           Por que esse estado se dá na gravidez? Para que ocorra o desenvolvimento do bebê, o corpo da mãe é submetido a várias transformações, entre elas acontece a mudança na produção hormonal materna. A placenta produz hormônios que dificultam a ação da insulina, hormônio responsável pela redução da taxa de glicose no sangue. Nesse caso, o pâncreas da mãe começa a produzir insulina em maior quantidade para compensar o fato de que sua ação está sendo reduzida pelos hormônios produzidos durante a gestação. Porém, em algumas mulheres, esse processo não ocorre e impossibilita o bom funcionamento da redução da glicemia e tem como consequência o desenvolvimento da doença diabetes gestacional.
            É necessário que, a partir do sexto mês de gestação, as mulheres grávidas realizem os exames para que seja feita a análise dos valores de glicose no sangue. Esses exames são em relação a como está a glicose em jejum e o teste oral de tolerância a glicose que consiste em informar como está a glicemia após o estímulo da ingestão de glicose. O diagnóstico da doença é realizado caso a glicose no sangue tenha valores iguais ou maiores a 92 mg/dl no jejum ou, no teste oral de tolerância a glicose, os valores sejam iguais ou maiores que 180 mg/dl após 1 hora de ingestão do açúcar e 153 mg/dl após 2 horas da ingestão. O acompanhamento é importante pois o diabetes gestacional costuma ser uma doença assintomática. Quando há presença de sintomas, algumas mulheres sentem fadiga e aumento de sedMulheres com idade materna mais avançada; que já tiveram diabetes gestacional ou tiveram bebês considerados grandes (mais de 4 kg); que possuem  síndrome dos ovários policísticos; apresentam sobrepeso ou obesidade na gestação; têm histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau; história de diabetes gestacional na mãe; apresentam hipertensão arterial sistêmica ou estão passando por uma gestação múltipla, estão mais propensas a desenvolver essa doença.

           Como o diabetes gestacional é caracterizado pela hiperglicemia, o bebê fica exposto a quantidades altas de glicose no ambiente intra uterino e isso aumenta o risco de ocorrer macrossomia fetal, que é o crescimento excessivo do feto. Com um bebê grande o risco de complicações no parto e de hipoglicemia no recém-nascido são maiores. Ainda há o aumento no risco de obesidade e diabetes na vida adulta.
      Se tratada corretamente, a maioria das gestações que tiveram complicações relacionadas a diabetes gestacional têm um bom desfecho e os bebês nascem sem maiores problemas. O controle é feito através de uma orientação nutricional e regulação das quantidades de nutrientes adequados a cada período gestacional. Também é muito importante a prática de atividades físicas que auxiliam na redução dos níveis glicêmicos. Há gestações que não possuem controle adequado apenas com regulação nutricional e prática de atividades físicas. Nesse caso, é indicado o uso de insulinoterapia.



#vamossalvarvidas, Aline Rocha
http://www.diabetes.org.br/
Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde

domingo, 23 de junho de 2013

Importância do exercício físico para os diabéticos



          A atividade física contribui muito para a saúde do diabético, seja ele tipo 1 ou tipo 2. A princípio, fala-se de uma melhora dos níveis lipídicos: os triglicerídeos e LDL (colesterol que se acumula no sangue) diminuem e o HDL, responsável pela retirada de colesterol do sangue para os tecidos, aumenta. Assim, a chance do paciente adquirir alguma doença cardiovascular diminui. Além disso, a atividade física reduz a resistência à insulina, pois se o músculo está sendo exercitado haverá uma melhor utilização da glicose via insulina. Ocorrem, também, menos disfunções ventriculares e o diabético tem menos tendência a sofrer da queda da pressão arterial quando faz o movimento para se levantar de determinado assento. O risco cardiovascular ou mortalidade também é reduzido.
          Pensando no diabético tipo 1, existem algumas adaptações que ocorrem no metabolismo e que favorecem a qualidade de vida desse paciente. Primeiramente, o exercício melhora a sensibilidade dos miócitos (células musculares) à insulina, como foi dito anteriormente; e há aumento na densidade dos capilares, ou seja, eles vão realizar as trocas gasosas de uma maneira mais eficiente, o que é muito benéfico. O exercício também promove a expressão do GLUT 4 para a membrana plasmática, que é a proteína que faz o transporte da glicose para dentro da célula. Quando a pressão do GLUT 4 aumenta, é garantido que mais glicose passe do sangue para a célula, diminuindo a glicemia.

          O aumento das fibras musculares, sensíveis à insulina, é estimulado e influencia também no aumento das atividades glicolíticas e oxidativas, que é o consumo de nutrientes pelas células; e aumento da glicogênio-sintase, que é a enzima que remove o excesso de glicose e converte glicogênio. Dessa forma, o paciente tem mais energia para a prática do exercício, pois há aumento do glicogênio muscular e hepático. No diabetes tipo 2, o benefício se relaciona diretamente à diminuição da gordura corporal. A prática recomendada é aquela que se enquadra no perfil corporal da pessoa e no seu gosto, pois quando o exercício é sinônimo de prazer, há mais resultado em um tempo menor. 
       Percebe-se que o exercício físico para os diabéticos é essencial para regular a glicemia, facilitando o convívio com a doença. Mesmo para os não diabéticos, o indicado é a prática de exercícios diariamente. O exemplo de vida saudável é um modelo a ser seguido. Se movimente mais!


Execícios físicos e diabetes


#vamossalvarvidas, Marlua Leite


http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=281894&indexSearch=ID
http://www.scielo.br/pdf/abc/v92n1/05.pdf

sábado, 22 de junho de 2013

Pré-diabetes, uma condição de risco


         
Nível de glicemia

          Você sabe o que é Pré-Diabetes? Esse termo faz referência a um estado de saúde no qual o paciente corre um alto risco de desenvolver diabetes tipo 2 e há ausência de sintomas. É um quadro que costuma ser muito frequente na presente sociedade pois as comidas gordurosas e o sedentarismo, que são inerentes à cultura mundial do século XXI, são suas principais causas.
          Em breve resumo: para que o corpo evolua para o diabetes tipo 2 ele passa, gradativamente, pela resistência insulínica, síndrome metabólica (leiam sobre essa doença sobre a qual já discorremos no post Resistência à Insulina) e pré-diabetes. Um indivíduo que passa por esses estágios e não procura ajuda médica, cometendo continuamente os mesmo erros em relação à sua saúde, entra no estado de pré-diabetes, um alerta de que o corpo pode desenvolver, rapidamente, diabetes tipo 2.
          Um paciente é diagnosticado com pré-diabetes caso apresente glicemia entre 100 e 125 mg/dl em seu exame de sangue, a partir disso já é considerado diabetes. Existem milhões de pessoas no mundo que se encontram no estado de pré-diabetes e não sabem. Pessoas suscetíveis são: as que possuem diabetes no histórico familiar; aquelas acima de 40 anos de idade; obesos; mulheres com Síndrome do Ovário Policístico; e mulheres que tiveram filhos com mais de 4 Kg. Entre as anormalidades do organismo das vítimas estão: a glicemia alta; o ganho fácil de peso; e altas taxas de triglicérides e colesterol. Por causa da deficiência dos receptores de membrana, as células necessitam de mais insulina para que as moléculas de glicose sejam quebradas. Também já pode existir acúmulo de gordura na parede das artérias, alterações cognitivas, câncer e doenças cardíacas.
          Caso o paciente não se trate, melhorando sua alimentação através de uma dieta balanceada, fazendo exercícios físicos e consultando seu médico, será inevitável o desenvolvimento do diabetes tipo 2!

          O vídeo a seguir está em inglês. Infelizmente, não há legenda:

Coreen Reinhart é nutricionista clínica graduada na Universidade de Manitoba, no Canadá. Nesse vídeo ela coloca uma pergunta em evidência "Como dizer se você é pré-diabético e o que você pode fazer em relação a isso?".


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Tammy Jung: Nova polêmica




         Nesse post falaremos do caso polêmico de Tammy Jung, norte-americana que vive em West Hollywood, na Califórnia, com o namorado, Johan Ubermen. A modelo resolveu se tornar a mulher mais obesa e mais bonita do mundo e anda mantendo uma dieta totalmente desregrada para chegar ao peso desejado. A maior preocupação das pessoas é com sua saúde. É normal/saudável engordar assim?
          Suas alterações metabólicas se resumem em níveis altos de glicose no sangue (por causa da sua alimentação qualitativamente e quantitativamente desbalanceada), além dos níveis altos de insulina, pois o organismo tenta não permitir mudanças bruscas na glicemia, controlando-a com hormônios. Ela pode desenvolver a doença chamada síndrome metabólica, (já explicada no post de resistência insulínica) e chegar a um quadro de pré-diabetes ou diabetes, caso continue com o descuido.
          Existe, atualmente, uma linha de alimentos conhecida como Junk Food. Mas você sabe o que é isso? São as conhecidas “besteiras” ou “porcarias”, alimentos de baixo valor nutritivo (proteico e vitamínico) e alta quantidade de gorduras saturadas, sal e açúcar. Para engordar essa grande quantidade, a jovem Tammy resolveu alimentar-se a base de Junk Foods em sua entrevista: ela diz comer waffles, queijo, salsicha e bacon, só no café da manhã. Mas ela poderia engordar sem usar desses artefatos? Sem comer muitas “besteiras”? A resposta é sim. Toda vez que sua ingestão de alimentos é mais alta que o gasto energético, há um saldo calórico positivo. Assim, se Tammy consome 2500 calorias diárias e só utiliza 500, sobram 2000 para serem armazenadas pelo corpo na forma de tecido adiposo. Aumenta-se significativamente a camada hipodérmica da pele e, consequentemente, o  peso.
          As patologias que ela pode desenvolver são as conhecidas doenças crônicas -doenças que foram protagonistas de uma transição epidemiológica e que ,antigamente, levavam pacientes ao óbito- como obesidade (que é seu objetivo: ser a obesa mais bonita do mundo); e diabetes tipo 2 que está associada a síndrome metabólica (problemas cardiovasculares, hipertensão...). Ela passa a comprometer todos os seus órgãos vitais para atingir seu objetivo.
    Apesar da escolha de Tammy, não é recomendado a ninguém expor o próprio corpo a danos, como os citados, apenas por estética ou competição. A decisão do que fazer com o seu corpo é apenas dela, portanto,  que ela esta empenhada em ganhar peso, deveria fazer do jeito mais saudável possível para seu organismo.
#vamossalvarvidas, Grupo de diabetes

terça-feira, 11 de junho de 2013

Insulinoterapia


        Você sabe o que é insulinoterapia? Se ainda não sabe, essa é a hora certa para ficar por dentro do assunto.


         A insulina é um hormônio muito importante para o corpo, pois facilita a entrada de glicose (açúcar) nas células, processo que anteriormente já foi explicado. Insulinoterapia é o tratamento à base de insulina indicado para diabéticos do tipo 1 e também para os diabéticos do tipo 2 (quando não ocorre o controle por meio dos medicamentos orais). Para as diabéticas gestacionais, a prescrição do uso de insulina só ocorrerá quando este controle não é obtido através de dietas e exercícios.
Para as gestantes, o controle glicêmico é muito importante, já que entre as consequências de uma má regulação dos níveis de glicose estão: um grande número de doenças; malformações para o feto (crescimento exagerado, macrossomia); além da chance de ocorrer morte neonatal (morte com menos de 28 dias de idade) e aborto fetal. A insulinoterapia é indicada para as diabéticas do tipo 1 (substituindo o anti-hiperglicemiante, que é uma combinação de drogas com finalidade de controle glicêmico, via oral), associados a dietas e exercícios. Quando não houver um quadro diabético anterior, no caso do diabetes gestacional, prioriza-se o uso de insulina humana.
O diabetes tipo 1 é caracterizado pela dependência de insulina, pois não há produção da mesma pelo organismo: O indivíduo nasce desprovido de células beta no pâncreas endócrino. Assim, para os pacientes desse tipo, a insulinoterapia é a primeira opção, sendo necessário um rígido controle glicêmico e a realização de atividades físicas.
        Nos diabéticos do tipo 2, a insulinoterapia será a segunda opção de tratamento, pois a utilização de estimuladores orais das células beta, secretoras de insulina, já seriam suficientes para a regulação de glicose no sangue. A insulinoterapia em pacientes desse tipo ocasionou casos de hipoglicemia e ganho de peso. Para amenizar esses efeitos é indicada a realização de exercícios físicos.
          Para esses indivíduos, é necessário saber onde se deve aplicar a insulina e como aplicar. O tamanho da agulha, a inclinação e o local a ser injetada a insulina são muito importantes para maior eficácia desse processo.
Locais: Braços, Coxas, Abdômen e Nádegas.
          A aplicação: Para que haja o efeito desejado, recomenda-se que seja aplicada na camada subcutânea da pele (hipoderme). Caso seja aplicada em uma camada muito superficial o efeito é retardado, e caso atinja o músculo a absorção é acelerada. Para isso, há recomendações para cada tipo de agulha: para algumas de maior tamanho é indicada que se faça uma prega cutânea, já para as menores de 4mm e 5mm a prega é dispensada. É necessário em todos os casos que se faça a aplicação com a agulha disposta em um ângulo de 90°.
  •  Limpe bem o local com algodão e álcool;
  •  Faça a prega (se necessária) com apenas dois dedos (os mais indicados são o indicador e o polegar);
  •  Insira a agulha de modo rápido e preciso;
  •  Libere o liquido da seringa;
  •  Espere alguns segundos e retire a agulha. Libere a prega pressionando o local com algodão.
       Percebe-se então que a insulinoterapia, juntamente com a atividade física, é inerente ao tratamento de uma das doenças crônicas que tem assombrado o século XXI. Caso você suspeite ser portador de diabetes, o primeiro passo é procurar um médico e, logo após, informar-se sobre a doença. Nem todos os portadores necessitam de doses de insulina.

                                                                                                                               
                                                                                                                                                           
#vamossalvarvidas, Anna Lis


Referencias Bobliográficas:
http://marivaldojs.blogspot.com.br/2007/11/insulinoterapia.html
http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v29n5/a06v29n5.pdf
http://www.projetodiretrizes.org.br/4_volume/13-Diabetes.pdf
http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n3/a05v19n3.pdf

Educação de diabetes

          No dia 22 de maio foi organizada uma "aula" para os diabéticos no posto de saúde de Taguatinga (Região administrativa do Distrito Federal, Brasil) e uma de nós, donas do blog, esteve presente. Com a experiência foi possível tirar muitas dúvidas, esclarecendo questões que só são notadas na convivência com a doença. Todos os presentes na palestra "Educação de diabetes" tinham idade acima dos 45 anos e apresentavam diabetes tipo 2 (mais comum nesta idade). O entendimento é a base do tratamento, pois o diabético não depende só do nutricionista ou médico para se cuidar! Sem conhecer a doença os pacientes podem se prejudicar muito!
  • Nutrição - Neste tópico, uma das dúvidas mais recorrentes pode ser solucionada: "Qual a importância de um nutricionista na vida de um diabético?". Ao falar do assunto, a nutricionista perguntou à todos se o controle glicêmico havia sido bem sucedido sem esse profissional. A resposta foi feita em uníssono, "Não!". De fato, ninguém consegue controlar sua glicemia sem o acompanhamento de um nutricionista. Não é simplesmente comer de três em três horas, pois há uma adaptação a ser feita de acordo com o estilo de vida do paciente.
  • Atividade física - "Quantos aqui fazem algum tipo de atividade física?". A resposta foi decepcionante. Ninguém possuía esse hábito da forma ideal, ainda mais porque aqueles que passaram por uma experiência desagradável com algum tipo de atividade, logo se desestimularam. A questão é que nem todos precisam fazer academia ou exercício pesado, há aqueles que preferem uma caminhada, ou uma dança, por exemplo. "É essencial que exista certo interesse! Eles têm que fazer a atividade física que lhes dê prazer para que, assim, a glicemia seja compensada!"
  • Automonitorização - Essa é uma questão importante na independência do paciente. Todos têm  (ou pelo menos deveriam ter) um aparelho de monitorização. Esse procedimento deve ser realizado com a frequência que o médico recomendar, porém, se o paciente não tiver o aparelho, sempre haverá algum disponibilizado nos postos. Um ponto importante levantado pela nutricionista é o momento certo para ser feito: medir antes das refeições ou duas horas após o início da refeição (pode ser almoço, café ou jantar). O exame é feito através do sangue, furando o dedo. Não dói (sendo feito da forma correta) e é rápido, garantindo praticidade. Antigamente, media-se pela urina com uma fita que mudava de cor. Era ineficaz, pois não se sabia o quanto a glicose estava alterada, tornando o controle mais difícil. Outro exame seria a hemoglobina glicada, chamado pela nutricionista de dedo-duro do paciente diabético, pois o paciente, na semana anterior à consulta, faz tudo correto (alimentação e exercícios) e chega com um perfil que a surpreende. Geralmente, é feita por insulinodependentes e vem em porcentagem, sendo ideal de 6.5 a 7.5. Sua importância consiste no alerta de possíveis complicações futuras para que o paciente se cuide mais. O exame só será confiável se for feita a automonitorização, pois se baseia em uma média, não levando em consideração apenas a semana anterior.
  • Medicação - "Quantos aqui já pararam de tomar o remédio ou trocaram por vontade própria?" Só o médico pode fazer isso, pois a medicação deve ser tratada com cautela. O paciente não pode parar de tomar o remédio porque a glicemia não abaixa e o quadro pode piorar; também não pode trocar por influência de conhecidos que dizem que uma determinada marca de remédio faz com que a glicemia sempre esteja controlada, isso é extremamente errado! A medicação deve ser sempre tomada no mesmo horário, seguida de orientação médica.
  • Valor adequado de glicemia - Não é comentado com tanta frequência, mas deveria: "Qual o valor adequado para a nossa glicemia em jejum?" De 15 a 65 anos é de 70 até 100, antes das refeições (para diabéticos ou não); acima de 65 anos é de 70 até 140 e no máximo 180 (admite-se no Brasil). Quando no aparelho aparece HI quer dizer que está acima de 600! A insulina deve ser injetada imediatamente! Nenhum posto tem suporte, então é necessário se dirigir ao pronto socorro. Porém, cada paciente tem uma reação diferente: a médica contou casos de pacientes com 1600 de glicemia que estavam andando e falando normalmente e outros com 800 entrando imediatamente em internação. A insulinoterapia será discutida em um post futuro, mas em síntese é a dependência que o paciente tem da aplicação de insulina.
  • Hipoglicemia - "Qual o valor da hipoglicemia?" Abaixo de 70 e para resolver esse problema de pouca glicose no sangue, é indispensável comer no mínimo três balas moles (absorção mais rápida) de fruta, pois não pode conter gordura (atrapalha a absorção da glicose). Depois de um tempo mede-se de novo. A quantidade de açúcar ingerido não deve superar o adequado pois o quadro pode inverter para alto teor de glicose no sangue. Outras soluções seriam: chupar três sachês de mel pequenos, ou um grande; um copo de refrigerante normal, ou um copo de suco normal; ou uma colher de sopa rasa com açúcar com um pouco de água. Balas duras ou pirulitos não são as melhores opções, pois o paciente corre o risco de engasgar, já que se encontra fraco.


*A nutricionista, que sempre faz palestras no Distrito Federal, não quis ser identificada, mas deixamos nosso agradecimento por sua contribuição no blog.
#vamossalvarvidas, Marlua Leite


Resistência à insulina

          A insulina, hormônio peptídico produzido pelas células beta do pâncreas, é fundamental para o funcionamento adequado do nosso organismo, pois, além de possuir várias funções no metabolismo humano, tem o importante papel de levar a glicose até as células para que estas obtenham energia. Mas existem pessoas, diabéticas ou não, que desenvolvem a chamada resistência insulínica. Trata-se de uma situação de saúde na qual o indivíduo desativa os receptores de insulina (presentes na membrana plasmática das células alvo), fazendo com que essas células não recebam a glicose suficiente e os níveis de glicose e insulina no sangue subam.
        Há três hipóteses para sua causa: defeito genético dos receptores de insulina, desenvolvimento de antirreceptores (anticorpos), ou um defeito dos pós-receptores que dependem da fosforilação da tirosina quinase (receptor).
       A obesidade e a falta de exercícios físicos, fatores muito comuns à sociedade atual, aumentam o número de pessoas que sofrem da resistência. Há um grande descuido da população com o consumo de alimentos que aumentam a liberação de insulina e estimulam a citocina pró-inflamatória (proteína que bloqueia a ação da insulina nas células) que são os alimentos ricos em gorduras saturadas (carne vermelha, bacon, manteiga, embutidos...).
      Entre as consequências da resistência insulínica também estão o possível aparecimento de manchas escuras na região do pescoço e dobras de pele (acantose nigricans), aumento da gordura intra-abdominal e nas mulheres há relação com a síndrome do ovário policístico. Caso o paciente não se trate pode haver o desenvolvimento da síndrome metabólica, uma doença que se caracteriza por obesidade abdominal, hiperinsulinemia, glicose de jejum aumentada, hipertrigliceridemia, diminuição do HDL (colesterol bom) e hipertensão arterial, já que as citocinas atuam sobre os vasos sanguíneos, fazendo-os ficar mais fechados. Nesse estado, já existe a consideração de pré-diabetes e um acompanhamento médico é indispensável.

       Portanto, o quadro é reversível, mas é necessário que as pessoas tenham disciplina com sua alimentação (escolhendo melhor a gordura e diminuindo o carboidrato), percam peso e pratiquem atividade física, já que ela ajuda a citocina a sair dos receptores e faz com que a insulina se acople à membrana das células com mais avidez do que remédios.


                                                                                                 #vamossalvarvidas, Luana Rodrigues

Bibliografia:
Livro - Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
http://www.anapaulafidelis.com.br/index.php/2011/09/resistencia-a-insulina-o-que-e-isto/http://www.gineco.com.br/doencas-femininas/ovarios-policisticos/resistencia-insulinahttp://www.infoescola.com/doencas/resistencia-a-insulina/


     

O que é a insulina?

         Esse hormônio é um assunto que está sempre em pauta e nem todos sabem sobre seus efeitos no nosso organismo. A insulina é um hormônio peptídico sintetizado pelas células beta no pâncreas e entre suas principais funções está levar glicose do sangue até as células, regulando o metabolismo energético. A glicose, quando não está sendo utilizada de imediato, é estocada nos músculos e no fígado na forma de glicogênio e no tecido adiposo na forma de triglicérides.
              
                                                     
Metabolismo da Insulina:
      Entre outras funções no organismo humano (como ação no tônus do músculo das artérias, aumento da captação do potássio e aminoácido, redução da degradação das proteínas -proteinólise-...)  a insulina age para que não haja um alto teor de glicose no sangue. Assim, logo após uma grande ingestão de glicose (obtida através de qualquer tipo de alimento), a insulina é secretada pelo fígado na corrente sanguínea e desencadeia uma rápida captação e rápido uso e armazenamento da glicose por quase todos os tipos de tecidos orgânicos.
      Durante o período de jejum, (período em que não há ingestão de alimentos e consequentemente não há glicose no sangue), o glicogênio, que é uma reserva energética do organismo, é fosforilado e transformado em glicose, a qual é jogada na corrente sanguínea para que as células continuem recebendo uma fonte de energia. 


Presença de insulina (chave preta):                                Ausência de insulina:

*A glicose está representada pelos quadradinhos brancos

#vamossalvarvidas, Anna Lis e Luana Rodrigues











segunda-feira, 10 de junho de 2013

Obesidade X Diabetes

           
           Muitas pessoas associam obesidade e diabetes sem saber nada sobre a doença. Mas o que muita gente não sabe é que a obesidade, na maioria dos casos, se relaciona com o diabetes tipo 2 que ocorre quando há uma resistência do corpo à insulina.
A obesidade, atualmente, é um dos maiores problemas do ser humano, pois ela pode levar a uma série de complicações (como por exemplo a diabetes tipo 2). Nos Estados Unidos já são 30% de obesos, na Europa e Japão 20% e no Brasil esse percentual já chega a 11%. Isso está ocorrendo pois as pessoas estão se preocupando cada vez menos com seu hábitos alimentares, comendo fora de casa e adotando o sedentarismo.
Mas como a obesidade influencia no diabetes? Simples. Conforme a pessoa engorda, ocorre um aumento do seu tecido adiposo e as células desse tecido acabam apresentando uma deficiência nos receptores da insulina (o hormônio que permite a passagem de glicose do sangue para dentro das células), causando a famosa resistência a insulina, ou seja, os receptores falham e insulina e glicose se acumulam no sangue.
         Por causa da obesidade, o diabetes, que se manifestava apenas em pessoas acima de 45 anos e que apresentavam a enfermidade em seu histórico familiar, hoje está ocorrendo em jovens e até em crianças acima do peso.

    Pode-se perceber a clara necessidade de mudança nos hábitos alimentares e uma melhor conscientização da população de que a obesidade pode levar ao diabetes e outras doenças tão perigosas quanto. O melhor jeito de mudar é praticando esportes, vivendo uma vida saudável e equilibrada.  





#vamossalvarvidas, Ana Carolina Plá

Referências bibliográficas:

terça-feira, 4 de junho de 2013

Receita especial


       
        Oi, gente! Esse post veio para acabar com a dúvida "Sou diabético, será que posso comer doce?". Deixaremos aqui uma receita de arroz doce com ingredientes especialmente para os portadores da doença. Nós fizemos e aprovamos, ficou uma delícia! Aproveitem bem a sobremesa!


Ingredientes:
2 xícaras de arroz cozido na água;
500 mL de leite desnatado light;
½ xicara de leite condensado desnatado;
Canela e cravo a gosto;

Modo de preparo:
1. Cozinhe bem o arroz na agua (deixe ele ficar bem mole);
2. Quando o arroz estiver pronto e quase sem água coloque leite;
3. Vá adicionando todos os outros ingredientes;
4. Deixe cozinhar por mais 20 minutos para dar gosto ou até que chegue no ponto de sua preferência;
5. Agora é só servir!
Coloque a canela e o cravo a gosto. Prontinho! Uma sobremesa saborosa e mais saudável!


#vamossalvarvidas, Anna Lis e Luana Rodrigues